Se você vive em Aracaju ou em qualquer capital nordestina, e mesmo em
algumas cidades do interior, há pelo menos duas décadas, já deve ter percebido
uma grande alteração no perfil e na origem dos habitantes da sua região.
Paulistas, mineiros, gaúchos e gente dos quatro cantos do Brasil são cada vez mais
comuns de se encontrar vivendo no Nordeste. É o resultado de um longo e
contínuo processo de inversão no fluxo das migrações nordestinas.
Estados como Sergipe e Rio Grande do Norte hoje recebem mais pessoas
de fora do que cedem para outras regiões, apresentando um inédito saldo
migratório positivo (o número de imigrantes menos o de emigrantes). Outro
aspecto dessa nova fase é a migração de retorno, a volta de nordestinos que
abandonaram a sua terra natal e agora encontram a possibilidade e a
oportunidade de viver novamente junto dos seus.
Reunindo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), e
outros estudos sobre a migração na região Nordeste, a reportagem ‘Caminhos do
Nordeste’ busca explicar as causas dessas mudanças e identificar as
expectativas para o futuro da região que antes era tida apenas como fonte de
mão de obra barata e hoje atrai novos moradores de todo o país.
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