16 de set. de 2013

Saúde Pública: realidade ou utopia?

Por Anderson Mota e Luiz Sérgio Teles



Falar em saúde pública  hoje no Brasil requer muito sangue frio e paciência. São várias reclamações, e o descaso aumenta de forma desproporcional. Assim como educação, saneamento básico, e outras áreas sociais que se enquadram no cotidiano das pessoas, a saúde requer uma determinada atenção por lidar com vidas, e diga-se de passagem muitas vidas. Mesmo com um orçamento previsto de R$ 76,67 milhões em 2013 e exatos R$ 80,65 milhões previstos para 2014, a expectativa para uma melhora na saúde não parece motivadora aos olhos da sociedade. Esse cenário não poderia ser diferente em nossa capital, Aracaju.
 De acordo com a PEC 29, o município é obrigado a gastar  15% da receita com a saúde, e o Estado também. Aracaju gasta hoje 21%.  Mesmo tendo números a mais que o exigido pela PEC a saúde ainda continua um caos. http://joedsontelles.com.br/machado-expoe-problemas-da-saude-de-aracaju-e-chama-rogerio-carvalho-a-responsabilidade/.


Todas essas deficiências públicas que afetam a sociedade são encontradas, por exemplo, nos hospitais municipais, maternidades e no maior hospital do Estado, o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). Segundo Washington Moreira dos Santos, apesar dele considerar o HUSE  um hospital completo, uma deficiência encontrada é a superlotação causada pela falta de estrutura dos postos de saúde. http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2013/06/huse-pode-ser-interditado-por-falta-de-higiene-e-superlotacao-em-aracaju.html

Já na visão de Irandir dos Santos, existe uma revolta por parte da população na área da saúde, assim como em todas outras. Para ele a falta de segurança nos hospitais é visível, lembrando a chacina que aconteceu ano passado no HUSE, onde o tenente Genilson de Souza matou três pessoas no hospital.


Débora Vieira de Melo, também usuária dos serviço público de saúde, entende que na vinda dos médicos cubanos para o Brasil, e de alguns deles para Aracaju e todo Sergipe, é benéfica ao povo. Para ela que já teve sua mãe internada no HUSE, no setor de oncologia, uma das coisas que chamou mais a sua atenção foi a falta de higiene. A superlotação é um problema também para ela, e seria resolvido com um novo hospital de grande porte.

Flávia Santos também expõe sua opinião sobre  o atendimento no HUSE. Segundo ela, esse atendimento é precário e há uma certa falta de respeito por parte dos funcionários. Ela conta uma experiência de quando precisou do serviço público.









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